sexta-feira, 23 de março de 2007

Apresentação












Este Blog foi desenvolvido como atividade de pesquisa acadêmica no curso de administração, com o objetivo de apresentar a relação entre a administração e globalização.

O que é...

A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e espacial e barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX. É um fenômeno observado na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados.
A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o conseqüente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais regionais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa supostamente "universal", entre outros

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Globalização e ideologia

Conceituar e compreender o que seja globalização não é tarefa simples. O fenômeno – ou melhor, o processo – não se expressa de forma organizada, estruturada. Seu sujeito oculto, “o mercado”, é um ordenador invisível, com regras sem paternidade impostas pelas forças dos fatos, quase como se fossem leis da natureza (GORZ, p.25; DUNNING).
Os atores mais aparentes da mundialização são os grandes grupos econômicos transnacionais. Eles vivem hoje dias de glória. São metamorfoses das multinacionais dos anos 60 e 70 (que se instalavam em outros países para atender a demandas internas quase sempre defendidas por fortes barreiras às importações).
Com a liberalização crescente dos mercados de bens, serviços e capitais – que as próprias transnacionais fomentam e de que são beneficiárias –, elas vêm se configurando como estratégias empresariais planetárias. Apoiam-se no domínio de tecnologias de ponta; em modelos informatizados de gestão, inclusive à distância; no acesso fácil aos mercados financeiro e de capitais; no apelo de marcas e nomes de prestígio, sustentadas por mídia igualmente globalizada. Pouco importa onde se situam seus quartéis e comandos (sequer há muito interesse em divulgá-los). De qualquer lugar, as transnacionais coordenam redes mundiais de fornecedores, plantas de montagem e cadeias de vendas, dispersas por vários países segundo critérios de localização e regionalização que livremente estabelecem.


Fonte: http://www.fundaj.gov.br/clacso/paper02.doc

Globalização, ontem e hoje

A expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente num sentido marcadamente ideológico, no qual assiste-se no mundo inteiro a um processo de integração econômica sob a égide do neoliberalismo, caraterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais, e pelo abandono do estado de bem-estar social. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos. O processo de globalização ( aqui entendido como integração e interdependência econômica) deita suas raizes há muito tempo atrás, no mínimo há 5 séculos, passando desde então por etapas diversas. Aqui o termo é empregado para fins específicos de uma síntese histórica, bem distante das manipulações ideológicas que possam ele sofrer. Portanto, para nós, ele tem um significado mais profundo e não apenas propagandístico.
Fonte: http://educaterra.terra.com.br

Globalização no mundo da Administração

Hoje uma empresa produz um mesmo produto em vários países e os exportam para outros, também podemos observar a fusão de empresas, tudo isso tem como objetivo baixar custos de produção, aumentar a produtividade, então produtos semelhantes são encontrados em qualquer parte do mundo. Tudo isso hoje é possível graças a "tal globalização", que vem para agregar renda para as empresas, que se sobressaem na disputa, onde cada um quer vencer, o onde vencer significa, sem dúvida, ter bons lucros, que é o objetivo de qualquer empresa no mundo globalizado.

Globalização no mundo da Administração

http://www.administradores.com.br/

quinta-feira, 22 de março de 2007

A globalização e o desempregro

A globalização provoca o desemprego?
Sim, se a opção da direção de uma multinacional optar por construí-la em outro país ou resolver mudar o centro de produção de seu estado para outro longe onde você mora.
Ela pode provocar desemprego se o produto que você fabrica não for competitivo. Aí quem pode perder o emprego é você, dono da empresa e seus funcionários. A competitividade e o livre mercado provoca sempre um grande desemprego
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E no Brasil...

Então foi a globalização que o Brasil adotou que provocou o desemprego que estamos enfrentando hoje?
Não, o termo é que chegou junto, mas a globalização já existia com outro nome, o que provocou o esemprego no Brasil foi primeiro a abertura das importações, junto com um conjunto de fatores, a saber: Globalização, tecnologia, produtividade, desregulamentação, e privatizações, maior competição entre empresas.
1 - o Brasil a partir de 1991 começou a abrir a sua economia. Nossas empresas viveram protegidas durante muitos anos pela chamada proteção a indústria nacional para que ela pudesse se fortificar e desenvolver.
2 - durante décadas 1960 a 90 vivemos sob o regime da reserva de mercado, quando empresas nacionais e multinacionais instaladas aqui ficavam "protegidas", dos produtos importados que sofriam restrições de importação e até mesmo a proibição, e quando era importado o produto recebia uma taxação muito forte.
3 - os preços, neste período, eram aprovados pelo governo através de um departamento chamado "CIP". Funcionava assim. A empresa multinacional ou nacional fazia um pedido de aumento de preços ao governo. Remetia uma série de provas de que os seus custos tinham subido e que não dava mais para sustentar aquele preço. O CIP emitia um telex à empresa autorizando o aumento. Aí as novas tabelas entravam em vigor. Ninguém trabalhava com custos e competição.
4 - os empregos se mantinham porque não havia competição, perdas com entrada de concorrentes no mercado, redução de margens de ganho, etc. Mas era uma economia irreal.
5 - outra situação impar em todo o mundo era que as multinacionais instaladas aqui gozavam de uma proteção devido à loucura da inflação brasileira, onde só trabalhava com lucro quem soubesse administrá-la. Raramente o pessoal da matriz entendia alguma coisa do que os relatórios diziam. As multinacionais sabiam muito bem como lidar com a inflação.